quarta-feira, 6 de julho de 2011

Final da época de criação

Acabei, finalmente, com as criações, coincidindo com o inicio da muda da pena. Tinha alguns casais ainda a criar, mas os canários que tinham nascido ultimamente encontravam-se muito débeis, porque os pais já tinham entrado em muda e alimentavam mal. Daí, e para não sobrecarregar inutilmente os reprodutores, retirei os ninhos a todos, ovos incluídos.
Anilhei 172 canários, o que dá uma média quase de 4,5 canários por casal. Julgo que não foi mau de todo atendendo à especial dificuldade de criação dos féos. Assim, dividido por raças tenho:

Amarelo Mosaico - 48;
Lizards - 34;
Féo Amarelo Mosaico - 12;
Féo Vermelho Mosaico - 19;
Féo Vermelho - 20;
Féo Amarelo e Branco - 39.

Claramente, os amarelos mosaicos foram os melhores criadores e ainda serviram, algumas vezes, de amas das outras raças. Ao invés, os féos amarelos mosaicos ficaram um pouco aquém, tendo para isso contribuído um casal que, pura e simplesmente não criou, ou melhor, começou por tirar três ou quatro filhotes (que deixaram morrer), depois fez outra postura com os ovos goros e, depois, népias, nem um ovo para amostra, apesar de a fêmea fazer e desfazer várias vezes o ninho. Enfim, há que ter paciência e esperar que para o ano corra melhor. 

Neste momento, a muda da pena está na plenitude, espero que corra tudo dentro da normalidade e, se assim for, não espero perder muitas aves entre jovens e reprodutores. Há muitos criadores que revelam dificuldades na época da muda, perdendo muitos pássaros, mas eu, felizmente nunca tive grandes problemas, morrendo aves como morrem normalmente todos os meses, havendo apenas uma incidência maior na mortalidade de reprodutores, alguns pelo pesar da idade, outros pela dureza da criação. Fundamental, é que se forneça espaço às aves e uma alimentação o mais variada possível, com a inclusão pontual de pepino e courgete.  

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